Fly Cow Produções, Secretaria de Cultura, Economia e Industria Criativas e Governo do Estado de São Paulo, apresentam:

O Olhar Periférico Festival de Cinema é um festival de cinema que tem o objetivo de ampliar a difusão da produção de jovens e cineastas das periferias de todo o Brasil.
A cultura é um elemento chave e deve valorizar as iniciativas comunitárias periféricas, que representam a diversidade dos territórios, que criam oportunidades para indivíduos e coletivos artísticos.

De 2 a 5 de agosto de 2023 acontece o 2º  Olhar Periférico Festival de Cinema que exibirá de forma presencial 27 curtas-metragens competitivos de diversos estados brasileiros, além de  4 longas-metragens premiados que retratam as periferias.  O Festival acontece na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro, em São Paulo. A entrada é franca.

Em diversos gêneros (documentário, ficção, animação) os 27 curtas-metragens do Olhar Periférico Festival de Cinema foram divididos em quatro mostras competitivas nas categorias: Mostra Olhar Feminino, Mostra Olhar Diversidade, Mostra Olhar Jovem e Mostra Todos os Olhares, com curtas-metragens dirigidos respectivamente por mulheres, LGBTQIA+, jovens de até 29 anos e adultos. Todos retratando as diferentes realidades da vida nas periferias do Brasil.

Foram 428 obras inscritas feitos por realizadores periféricos de todos os brasis, representando as mais de 6.329 comunidades do país.

O Olhar Periférico Festival de Cinema também contará com a Mostra Cult, com 4 longas-metragens convidados que faz um recorte das principais produções brasileiras das periferias nos últimos anos. O público poderá conferir: Bob Rum: A história de um Silva (documentário,  com direção de  Marcelo Gularte e roteiro dele e de Lenita Arêas); Bandeira de Retalhos (ficção, com direção, roteiro e música original de Sérgio Ricardo); Esse Amor que nos Consome (direção de Allan Ribeiro e Roteiro de Allan Ribeiro e Gatto Larsen)  e Funk Brasil: 5 visões do Batidão (direção de Cavi Borges, Luciano Vidigal, Marcelo Gularte, Rodrigo Felha, Julio Pecly, Paulo Silva, Christian Caselli).

A cada edição do Olhar Periférico um grande nome da nossa cinematografia é homenageado. A segunda edição traz o diretor carioca Cavi Borges, considerado um dos principais produtores do cinema brasileiro independente contemporâneo. À frente da Cavideo,  já realizou mais de 300 obras audiovisuais entre curtas, médias, longas, séries de tv, websérie, videoclipes e videoartes. Colecionando 178 prêmios em Festivais nacionais e internacionais.

Como já dizia os Racionais MC:
“Vocês estão entrando no mundo da informação
Autoconhecimento, denúncia e diversão
Esse é o Raio X do Brasil, seja bem vindo”


O OLHAR PERIFÉRICO é uma realização da Fly Cow Produções por meio Proac, Secretaria de Cultura, Economia e Industria Criativas do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.
SOBRE image

NO INÍCIO DO MUNDO

Melhor Filme - Olhar Diversidade

Uma representação fiel da realidade em camadas como o preconceito geográfico dispensado às periferias, doutrinação religiosa, sonho de jovens artistas, incapacidade física por doenças, histórias que se repetem aos milhões. Fazer um filme que narra essas vidas com a mistura de artes e criação de um musical totalmente integrado, em um formato inovador, consolida a produção como uma referência para o audiovisual, não só da periferia, mas de todo mercado nacional. Além disso, outro olhar muito relevante é o do pertencimento e a inversão da expressão “no fim do mundo”, que mostra na verdade que moramos “No Início do Mundo”.

LEALDADE

Melhor Filme - Olhar Feminino

Pela sua narrativa e direção muito bem amarrada, direta e bem conduzida, onde em menos de 5 minutos, deixa o recado de uma ruptura necessária que passa desde o título da obra, pelo não dançar e ouvir a música do colonizador até a queima de uma roupa tradicional no final do curta. O Lealdade foi escolhido como o melhor filme da Mostra Olhar Feminino pela forma que as diretoras conduziram o público para uma reflexão sobre tradições que devem deixar de existir.

CABEÇÃO

Melhor Filme - Olhar Jovem

Pela inventividade, demonstrando mais uma vez que a vanguarda do cinema brasileiro vem das periferias. Filme que em sua narrativa direta consegue dar dimensão da capacidade do sujeito de quebrada olhar e pensar a sua própria existência. Como nos melhores animes existenciais, apresenta em poucos frames uma inventividade pulsante. Poderia ser Tetsuo na Tokio totalmente destruída, mas é Cabeção, um dos nossos, na Belford Roxo em construção, cujos pedreiros e donos dessa obra são todos envolvidos na coletividade Baixada Cine.

NEM PUTA, NEM SANTA

Melhor Filme - Todos os Olhares

Através de um manifesto objetivo e direto, Nem Puta, Nem Santa questiona e ironiza as dimensões do sagrado e do profano que atravessam um corpo travesti. Com uma narrativa econômica, autônoma, e em primeira pessoa, o filme com maestria escancara mais uma vez como a moral é estética, e a comoção é seletiva no Brasil. E vale ressaltar que o filme é escrito, dirigido e protagonizado por uma travesti, evidenciando que numa disputa de narrativas, pessoas trans e travestis não são mais objetos, mas exímias realizadoras de Cinema.

ORIXÁS CENTER

Menção Honrosa - Olhar Diversidade

Orixás como o centro e equilíbrio do mundo. Esta é a mensagem que nos chega fortemente através do filme Orixás Center, que com inventividade e arrojo estético nos mostra como as relações entre as divindades, o ser humano e a natureza podem se dar através do poder do afeto. É magistral ver Salvador ser representada por um filme impactante e suave ao mesmo tempo, como as misteriosas águas do mar.

O REBANHO DE QUINCAS

Menção Honrosa - Olhar Feminino

Pela forma que constrói a narrativa de um homem só, que encontra no seu ofício cotidiano e livros uma viagem pela existência com seu rebanho. Reforça a força do cinema paraibano que mergulha em suas territorialidades para contar histórias inventivas e narrativas que fogem de clichês narrativos.

BENZENDEIRA

Menção Honrosa - Todos os Olhares

A partir de uma narrativa que tem como recurso a imersão no cotidiano de sua protagonista tendo elementos como a fotografia e percepções sonoras a partir da ambiência, do território, da religiosidade, dos contos e cânticos ali realizados descrevendo assim todo um cotidiano de alguém que contempla contemporaneidade, respeitando a sua ancestralidade. Por conta de sua complexidade e abundância de informações, o filme Benzedeira foi escolhido para receber a menção honrosa da Mostra Todos os Olhares.

CAVI BORGES

A cada edição do Olhar Periférico um grande nome da nossa cinematografia é homenageado. A segunda edição traz o diretor carioca Cavi Borges, considerado um dos principais produtores do cinema brasileiro independente contemporâneo. À frente da Cavideo, já realizou mais de 300 obras audiovisuais entre curtas, médias, longas, séries de tv, websérie, videoclipes e videoartes. Colecionando 178 prêmios em Festivais nacionais e internacionais.

Seus filmes já foram exibidos em Cannes, Berlim, Rotterdam, Locarno e no Brasil no Cinefantasy, Tiradentes, Festival de Brasília, Mostra de SP, Gramado entre outros.
OFICINA DE CINEMA COM CELULAR
com Clementino Júnior
12/08 a 02/09 - sábados - 9:30 às 12:00
20 vagas
Inscrições: AQUI


Em 4 encontros de 150 minutos, dialogando linguagem audiovisual e da comunicação digital por smartphones e seus recursos, a oficina visa estimular a criação de pequenas narrativas, combinando estética e tecnologia ao protagonismo de fala dos participantes.

Clementino Junior é cineasta, curador, parecerista, doutor e mestre em educação, educador audiovisual e ambiental, pesquisador do GEASur e fundador do CAN-Cineclube Atlântico Negro e do CineGEAsur
OFICINA image
18 de agosto às 19:30
Fábrica de Cultura Jardim São Luís
Rua Antônio Ramos Rosa, 651 - Jardim São Luís, São Paulo, SP, 05822-010


Um sarau é um movimento artístico e cultural, um espaço de acolhimento, divulgação, expressão e/ou desabafo que possibilita artistas independentes à apresentarem seu trabalho em suas diversas formas. Um encontro com duas horas de interação entre os presentes para apresentação de vários segmentos artísticos, com microfone livre e que tem como principal proposta consolidar e incentivar a arte periférica e marginal na cidade e Estado de São Paulo.

Coordenadores:

Malcolm MC, 23 anos,  poeta nascido na zona leste de SP que vem se equilibrando e dando voz as peripécias das favelas por onde passa, com o projeto (#literatura_marginal). Busca a expressão e inclusão de nós "invisibilizados" nos polos artísticos e culturais, fazendo trabalho de base nas comunidades.

Marcos Vinicius (Molotov das Ruas). Nascido no ano de 2002, na região Leste da capital de SP. Iniciou nas ruas a sua carreira artistica por volta de 2017 como Poeta Marginal, por meio de Sarau e Slam; não conseguiu e nem tentou fugir da sua essência voltada a cultura Hip Hop, essencialmente na vertente do Rap e logo iniciou nas batalhas de rima; além de lançar suas músicas publicamente e fazer algumas intervenções em espaços e rodas culturais espalhadas pelos quatro cantos de SP.

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FILIPPO PITANGA

Curador Mostra Cult

FRANCISCO GASPAR

Curador Mostras Competitivas

Jhonnã Bao

Lincoln Péricles

MiQ Gonçalves

Priscila Machado

Realização
FLY COW PRODUÇÕES 

Idealização
MONICA TRIGO

Direção
EDUARDO SANTANA e MONICA TRIGO 

Produção Executiva
MATHEUS RUFINO 

Curadoria Homenageado
FILIPPO PITANGA 

Curadoria Olhar Feminino, Olhar Diversidade, Olhar Jovem e Todos os Olhares
FRANCISCO GASPAR

Assistentes de Produção
TADEO TRIGO

Júri
JHONNA BÀO, LINCOLN PÉRICLES, MIQ GONÇALVES e PRISCILA MACHADO

Coordenação do Sarau Olhar Periférico
MOLOTOV DAS RUAS e MALCOLM MC

Assessoria de Imprensa 
MÍDIA BRAZIL

Identidade Visual e Projeto Gráfico
ZOOTROOP - TITO TRIGO

  • Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo - SP, Brasil
  • Oficina Cultural Oswald de Andrade
  •  olharperifericofestival@gmail.com
  •  02/08 às 17h – Mostra Todos os Olhares 02/08 às 19h30 - Mostra Cult – Bob Rum: A história de um Silva 03/08 às 17h – Mostra Olhar Jovem 03/08 às 19h30 - Mostra Cult – Bandeira de Retalhos 04/08 às 17h – Mostra Olhar Diversidade 04/08 às 19h30 - Mostra Cult – Esse Amor que nos Consome 05/08 às 15h – Mostra Olhar Feminino 05/08 às 17h - Mostra Cult - Funk Brasil: 5 visões do Batidão

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